Carta Aberta à Comunidade
Em 20 de junho de 2011, os servidores Técnico-administrativos em Educação da UNIFESP Baixada Santista, reivindicando direitos traduzidos em uma série de pautas, aderiram à greve nacional da categoria.
Naquela ocasião, poucas pessoas, incluindo nós mesmos, poderíamos concluir que este pleito duraria um tempo diretamente proporcional à intransigência, prepotência e inabilidade de nosso governo em ponderar uma negociação: foram 95 dias de muita luta e negociação.
No entanto, igualmente poderíamos adivinhar que adquiriríamos tamanha força. Se Samuel Rosa, do Skank, cantou que “nossa indignação é como moscas sem asas, que não ultrapassam a janela de nossas casas”, podemos afirmar que, neste movimento, os TAEs construíram suas asas para voar muito além das janelas do conformismo e da homeostase de suas poltronas e salas.
Parte significativa de nós indignou-se com a disparidade e a incoerência de investimentos que ratificam o eterno sacrifício dos sacrificados em prol da garantia de conforto dos já confortados. Ficou latente a inexistência de demagogia na afirmação de estarmos mobilizados para além do aumento em folha: em face do horizonte de boicotar, por uma década, investimentos em recursos humanos em Educação; a inevitabilidade de perdermos bons profissionais para setores financeiramente mais atrativos, cuja facilidade de captação de recursos é maior; a necessidade dos TAEs ocuparem efetivamente seu espaço na Universidade e contribuírem criticamente para sua construção, dentre outros motivos que constituíram o combustível alimentador da continuidade deste movimento, cujo trabalho foi pautado por objetivos, pelo entendimento junto à sua comunidade e pela não imposição de prejuízos inevitáveis.
Toda a comunidade Unifespiana da Baixada Santista deve sentir-se orgulhosa e parabenizada por ter escrito um capítulo de sensatez, empenho, coragem, razoabilidade e maturidade em sua história, através de um movimento tocado a várias mãos, cada qual na porção que lhe cabia: Diretoria, Docentes, Discentes e, com destaque especial, os Servidores Técnico-Administrativos em Educação da Universidade Federal de São Paulo, que conquistaram respeito pelo diálogo e não pela truculência.
Com esta nota, anunciamos nossa saída da Greve com total discernimento de que mudanças tão profundas não cabem num único movimento, assim como uma forte musculatura não se faz de um único feixe de músculos. HOJE, temos a clara noção da amplitude do que significa a assertiva: “... produtos estão para empresas assim como cidadãos estão para Universidades, como seus frutos”.
Em 20 de junho de 2011, os servidores Técnico-administrativos em Educação da UNIFESP Baixada Santista, reivindicando direitos traduzidos em uma série de pautas, aderiram à greve nacional da categoria.
Naquela ocasião, poucas pessoas, incluindo nós mesmos, poderíamos concluir que este pleito duraria um tempo diretamente proporcional à intransigência, prepotência e inabilidade de nosso governo em ponderar uma negociação: foram 95 dias de muita luta e negociação.
No entanto, igualmente poderíamos adivinhar que adquiriríamos tamanha força. Se Samuel Rosa, do Skank, cantou que “nossa indignação é como moscas sem asas, que não ultrapassam a janela de nossas casas”, podemos afirmar que, neste movimento, os TAEs construíram suas asas para voar muito além das janelas do conformismo e da homeostase de suas poltronas e salas.
Parte significativa de nós indignou-se com a disparidade e a incoerência de investimentos que ratificam o eterno sacrifício dos sacrificados em prol da garantia de conforto dos já confortados. Ficou latente a inexistência de demagogia na afirmação de estarmos mobilizados para além do aumento em folha: em face do horizonte de boicotar, por uma década, investimentos em recursos humanos em Educação; a inevitabilidade de perdermos bons profissionais para setores financeiramente mais atrativos, cuja facilidade de captação de recursos é maior; a necessidade dos TAEs ocuparem efetivamente seu espaço na Universidade e contribuírem criticamente para sua construção, dentre outros motivos que constituíram o combustível alimentador da continuidade deste movimento, cujo trabalho foi pautado por objetivos, pelo entendimento junto à sua comunidade e pela não imposição de prejuízos inevitáveis.
Toda a comunidade Unifespiana da Baixada Santista deve sentir-se orgulhosa e parabenizada por ter escrito um capítulo de sensatez, empenho, coragem, razoabilidade e maturidade em sua história, através de um movimento tocado a várias mãos, cada qual na porção que lhe cabia: Diretoria, Docentes, Discentes e, com destaque especial, os Servidores Técnico-Administrativos em Educação da Universidade Federal de São Paulo, que conquistaram respeito pelo diálogo e não pela truculência.
Com esta nota, anunciamos nossa saída da Greve com total discernimento de que mudanças tão profundas não cabem num único movimento, assim como uma forte musculatura não se faz de um único feixe de músculos. HOJE, temos a clara noção da amplitude do que significa a assertiva: “... produtos estão para empresas assim como cidadãos estão para Universidades, como seus frutos”.
Coletivo Mobilizado dos Servidores Técnico-Administrativos em Educação da
UNIFESP – Campus Baixada Santista
UNIFESP – Campus Baixada Santista
Olá, visitamos seu blog e se puder, conheça o blog que acabamos de criar, o camaleaoaposentado.blogspot.com e nos siga também para que possamos trocar ideias. Pensando nos servidores aposentados das IFES (Instituições Federais de Ensino Superior), e mais particularmente nas FCs (Funções Comissionadas), criamos o blog Camaleão Aposentado, para ser um espaço de discussão com a intenção e o compromisso de construir conteúdos responsáveis e elucidativos. Abraços!
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