quarta-feira, 25 de julho de 2012
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Reunião Geral dos TAE
Convidamos para Reunião Geral dos TAE
6ª feira - (06/07) às 9h30
Unidade I, Ana Costa
Sala da Pós-Graduação
Atenciosamente,
Movimento de Greve dos Servidores Técnico Administrativos em Educação do Campus Baixada Santista - UNIFESP
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Funcionalismo federal: diferença salarial chega a 580%
BRASÍLIA - A divulgação dos salários de todos os servidores públicos do
Executivo federal, que começou nesta semana por força da Lei de Acesso à
Informação, revelou o tamanho da discrepância entre as remunerações de
diferentes áreas. Embora em toda campanha eleitoral candidatos apregoem
nos palanques que ensino e saúde são prioridades do país, isso não se
reflete na estrutura salarial do funcionalismo federal. Entre as
carreiras de nível superior, ninguém recebe tão pouco quanto professores
e médicos. As diferenças chegam a 580% quando se compara o salário
inicial de um professor auxiliar universitário ou de escolas técnicas em
início de carreira, com 40 horas semanais, com o de um advogado da
União com mesma carga horária: o primeiro começa com R$ 2,2 mil; o
segundo, com R$ 14.970. Essa discrepância na folha de pagamento federal é
um reflexo do que já se verifica na iniciativa privada.
Esse mesmo advogado chega ao setor público ganhando 368% a mais que
um médico federal de início de carreira, que tem salário de R$ 3,2 mil. O
GLOBO fez levantamento dos salários de todas as carreiras de nível
superior do serviço público federal — do Executivo, do Legislativo e do
Judiciário. Na elite do Executivo estão carreiras como delegado da
Polícia Federal, perito criminal, advogado da União, procurador federal,
auditor fiscal da Receita e diplomata. Todos têm salários iniciais a
partir de R$ 13 mil e no fim da carreira os vencimentos passam dos R$ 18
mil, isso sem contar gratificações.
O levantamento dessas discrepâncias salariais dentro da área pública dá continuidade à reportagem deste domingo do GLOBO
que mostrou que funcionários do setor público ganham, em média e por
hora trabalhada, mais que os do setor privado formal em 87,8% das
ocupações. Levantamento feito pelo jornal, a partir do Censo 2010,
sinaliza que , em 338 empregos em que foi possível comparar as duas
áreas, em 297 o serviço público pagava melhor.
Um professor de
universidades ou de escolas federais, como Cefet e Pedro II (Rio), que
trabalhe 40 horas por semana, recebe salário inicial de R$ 2.215,54 e no
fim da carreira, com cursos de doutorado, pode chegar a R$ 5.918,95.
Caso tenha dedicação exclusiva à universidade ou à escola federal, seus
vencimentos começam em R$ 2.872,85 e podem chegar ao fim da carreira,
após doutorado, a R$ 12.225,25.
Situação semelhante é vivida pelo
médico federal. De acordo com o Boletim Estatístico de Pessoal do
Ministério do Planejamento, o médico que trabalhe 40 horas semanais
ingressa na carreira recebendo R$ 3.225,42 e chega no fim da carreira
com R$ 5.650, fora as gratificações.
Em termos salariais, ‘o Senado é o céu’
Bem
próximo deles na rabeira dos salários do funcionalismo está outra
carreira vista como decisiva para o futuro do país, a de pesquisador. Os
tecnologistas e analistas em gestão de pesquisa em Ciência e Tecnologia
recebem salários iniciais de R$ 4.549,63 e no fim da carreira, com
doutorado completo, podem chegar a R$ 14.175,82.
Se a diferença
dentro do Executivo já impressiona, quando se comparam esses salários
com os dos outros poderes, ela se torna aterradora. Salários de nível
superior na Câmara começam em R$ 11.914,88 e chegam a R$ 17,352,53 para
especialistas em técnica legislativa, analistas de informática,
consultores, jornalistas e taquígrafos.
Mas, como já dizia Darcy
Ribeiro, o Senado é o céu. Lá, os concursados de nível médio, como
policiais legislativos, ingressam no serviço público recebendo R$
13.833,64. Já os salários de nível superior, voltados a analistas
legislativos, gestores, médicos e jornalistas, começam em R$ 18.440,64 e
chegam a R$ 20.900,13 no fim da carreira.
O topo da burocracia
nacional, no entanto, são os advogados e consultores do Senado. O
salário inicial dessas carreiras é de R$ 23.826,57 e chega a R$
25.003,21. Esses vencimentos batem os da elite do Poder Judiciário, onde
os juízes concursados ingressam com vencimentos de R$ 21.766,15 e,
quando chegam a juiz de tribunal regional, alcançam R$ 24.117,62. Sempre
sem considerar as gratificações, horas extras e outras comissões por
títulos e/ou funções.
Para a economista Margarida Gutierrez, da Coppead/UFRJ, há um exagero nos valores pagos a boa parte do funcionalismo do país.
—
Os salários do setor público federal não são condizentes com a situação
do país. São maiores que os pagos nos Estados Unidos e na Europa. Somos
um país pobre — explicou a professora.
Ela vê na disparidade
salarial uma demonstração das prioridades governamentais, ressaltando
que, nos últimos quatro anos, o governo reajustou quase todas as
carreiras, mas os professores ficaram fora:
— O professor está
totalmente defasado, apesar de o serviço federal no país ser
exorbitantemente bem pago. Isso mostra que o governo não tem o menor
interesse em promover educação.
O Ministério da Educação reconhece
que o salário dos professores universitários é mesmo baixo, como também
o dos da educação básica. Assessores envolvidos na discussão ressaltam
que o governo cumpriu acordo com os sindicatos dos professores, feito
ano passado, de dar aumento de 4% em março último, mais a incorporação
das gratificações. E que há um compromisso de até o mês que vem
encaminhar o plano de carreira dos professores.
REUNIÃO UNIFICADA
Convidamos para Reunião Unificada (TAE + Docente + Estudantes)
4ª feira - (04/07) às 14 horas
Anfiteatro - Unidade II, Ponta da Praia
Atenciosamente,
Movimento de Greve Unificado do Campus Baixada Santista - UNIFESP
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Professores e funcionários em greve de universidades federais fazem manifestação na Avenida Paulista
Manifestantes reivindicam mais investimentos em educação
28 de junho de 2012 |
Agência Brasil
Professores e funcionários das universidades públicas federais, em greve desde maio, fizeram nesta quinta-feira, 28, um protesto na Avenida Paulista do qual participaram também servidores públicos de outros setores.
Segundo a Polícia Militar, 300 pessoas participaram da manifestação, que começou no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e provocou a interdição de uma faixa da Avenida Paulista por cerca de três horas.
Os manifestantes pararam em frente ao Banco Central, num ato de protesto contra os altos gastos que o governo federal despende com juros e amortização de dívidas.
Segundo a presidenta da Associação dos Docentes da Unifesp (Adunifesp), Virgínia Junqueira, o governo gasta 47,19% do Orçamento da União com a dívida interna, enquanto a educação recebe apenas 3,18%. “Queremos que 10% do PIB sejam destinados ao setor”, declarou.
De acordo com Virgínia, os grevistas reivindicam, com o apoio do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), um plano único de valorização da carreira. Pela proposta do governo, rejeitada pelos professores, eles precisariam passar por 16 níveis para chegar ao topo da carreira e ainda prestar um novo concurso para ser tornar titular.
Os profissionais do ensino iniciam a carreira, segundo Virgínia, com salário em torno de 3 a 4 mil reais, num cargo de auxiliar de ensino, mesmo tendo doutorado em sua formação. A ascensão da carreira passaria pelos níveis de assistente, adjunto e, por último, associado.
A Andes, por sua vez, pede que o plano de carreira tenha 13 níveis, sendo que, para chegar a titular, o professor não necessitaria de novo concurso. O salário inicial, além disso, seria maior, entre 7 e 8 mil reais.
Na Universidade Federal do ABC (UFABC) , os docentes estão parados há 23 dias, informou o vice-presidente da associação dos docentes da instituição.
Segundo o representante do comando de greve Alexandre Luppe, estudante do curso de Filosofia da UFABC, o plano de carreira ajudaria a melhorar a situação de alguns cursos da instituição como o de economia, cujo quadro de professores está com apenas 40% dos docentes. “Professores de outras áreas têm quebrado um galho, mesmo sem ter o domínio completo da disciplina”, diz Alexandre.
Além de apoiaram os professores, os alunos da UFABC também participaram do protesto pelos servidores técnico-administrativos da instituição, que aderiram à paralisação no dia 11 deste mês.
Na Unifesp, os estudantes pedem moradia estudantil, restaurante universitário e melhorias estruturais, como novas salas de aula e bibliotecas.
Alunos das universidades e institutos federais reivindicam também o voto paritário para escolha dos novos reitores. Segundo o estudante Alexandre Luppe, na UFABC, apesar de representarem 80% do contingente da universidade, os alunos têm peso de 20% na decisão. Outros 20% do peso ficam para os votos dos servidores técnico-administrativos e a maior parte, 60%, a cargo dos professores.
http://www.estadao.com.br/
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Reunião Geral dos TAE
Convidamos para Reunião Geral dos TAE
4ª feira - (27/06) às 14 horas
Unidade III, Vila Belmiro
Atenciosamente,
Movimento de Greve dos Servidores Técnico Administrativos em Educação do Campus Baixada Santista - UNIFESP
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